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Steve Morse explica por que nunca tocou com Fender e Gibson: ‘Faltava alguma coisa’

Guitarrista estadunidense se sentia incomodado com os clássicos modelos Stratocaster e Les Paul

Steve Morse e a Ernie Ball nutrem uma parceria de quase 40 anos, que começou em 1987, ano em que o guitarrista ganhou o primeiro instrumento signature da empresa. No entanto, no começo de sua caminhada na música, Morse tentou usar guitarras clássicas da Fender e Gibson, mas sem sucesso.

Em entrevista à Ultimate Guitar, ele explicou por que nunca tocou com os modelos Stratocaster e Les Paul profissionalmente. “Tive uma Strato quando criança, investi muito nela, mas eu não conseguia obter um som gordo. Achei que faltava alguma coisa.”

| Leia também: Como Steve Morse estuda guitarra no dia a dia? A resposta pode abrir a sua mente

Parceria com a Music Man

Segundo o ex-guitarrista do Deep Purple, o modelo Les Paul tinha outro problema: a falta de conforto. “Possuí uma Les Paul, então eu sabia que ergonomicamente ela não cabia em mim. Era desconfortável para praticar e tocar em pé. Era pesada também. Se você soltasse a alça, o braço caía.” 

A saída encontrada por Morse na época foi montar uma guitarra tipo “frankenstein”, que combinava partes de Telecaster, Stratocaster e Les Paul. “Tudo isso veio a ser a base da minha guitarra Music Man. Sempre quis ter uma qualidade melhor no instrumento.”

O guitarrista finalizou: “Por exemplo, sobre a minha Music Man de quatro captadores, fizemos alguns protótipos e finalmente acertamos. Já para o Deep Purple, criamos a Y2D, um modelo mais hard rock. Posso pegar qualquer uma delas e fazer um show, porque têm tudo de que preciso.”

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