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‘Espero que solos de guitarra tradicionais tenham uma morte lenta e dolorosa’, diz Marty Friedman 

Ex-Megadeth afirmou que passagens melódicas devem deixar superficialidade de lado para levar ouvinte a ‘nível superior’

Marty Friedman é considerado um dos maiores virtuosos de sua geração. Seja com o Megadeth, o Cacophony ou na carreira-solo, o guitarrista construiu um legado sonoro ímpar, com direito a solos que entraram para a história.

Nesse contexto, uma recente declaração do artista chocou o mundo da música: Marty deseja que o solo de guitarra tradicional deixe de existir — mais do que isso, o estadunidense torce por uma “morte lenta e dolorosa” desse tipo de abordagem. 

“Normalmente, o guitarrista principal chega, faz um solo de oito compassos, toca um monte de licks estúpidos, imagina que isso vai impressionar e vai embora”, disse na conversa com a Guitar World.

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Fim trágico

Sob essa ótica, Marty considera “chato e antigo” o conceito de solos curtos e técnicos em músicas cantadas. “Espero que o solo de guitarra tradicional tenha uma morte lenta e dolorosa. Todas essas coisas de oito compassos e tapping têm de acabar.” 

Segundo ele, os solos de guitarra “precisam ser criativos. Eles precisam de algo para manter os ouvintes envolvidos. Deve haver algo melodicamente único que nos conecte a um nível superior. É isso que busco na guitarra hoje, e espero que seja o que os jovens músicos também procuram.”

Por fim, Marty explicou que, em seu trabalho atual, encara a guitarra como a voz humana. “Estou substituindo o vocalista quando estou solando. Ou seja, isso significa que canto com minha guitarra. Precisamos de ‘música de guitarra’ que faça as pessoas sentirem algo.”

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